Sinto pela parte de mim, que se dilui no tempo como nuvem que se perde na imensidão do céu... Sinto pelos amigos parte de mim que passeiam no shopping como simples colegas misturados no meio dos desconhecidos... Sinto pelas festas e passeios, parte de mim onde a música e a dança acontecem tão distantes que não mais ouço e nem vejo... Sinto pela parte de mim, que precisa morrer, mas insiste em viver, em doer, em me matar... (Fernanda Matos - agosto de 2003- Publicada em Versos e Tintas de Marilza rezende e Paulo Ri ckardo)