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Mostrando postagens de setembro, 2010

Criança que enrola para comer... O que falta a ela?

- Juli, come tudo minha querida. - Mas Pai, eu não gosto de abobrinha... resmunga a menina. - Deixa é de falar abobrinha, Juli. A gente tem que comer de tudo - Até do que a gente não gosta? indaga a Juli. - Até! Responde o pai engrossando o tom da voz. - Então Pai, a gente tem que comer tudo, tudinho, até do que a gente não gosta? Confirma a menina, num ar pensativo de quem está a elaborar algo bem importante... - É. Eu já disse! Para de enrolar e coma! A menina se cala por uns instantes. Mas sabe como é criança de seis anos, às vezes curiosa, inquieta, às vezes audaciosa, e vem a última de Juli: - Ô Pai, se é assim, que a gente tem que comer de tudo, porque você não come pequi, mesmo não gostando? Pergunta a menina, com certo jogo de cintura, com certo medo de receber uma bronca, no entanto, com a certeza de existir algo incoerente na imposição do pai. O pai não respondeu nada, porque não há o que responder, só admitir que ou ela está certa e assim, ele terá que passar a comer pequi;

Todos nascem livres...

Todos Nascem Livres... Livros A serem coloridos. Nem Todos Nascidos nascem Ser ou Sabem Ler nas entrelinhas do V I V E R  L I V R E... Fernanda Barros de Matos (Varal 39/455 - Ano IX - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;) 

Maldades

A vida é difícil, Sua diante do vício, da Crua Realidade: Maldade vencendo bondade. Sinto saudades da vida, fácil, nua, minha e tua. ...ingenuidade. Fernanda Barros de Matos (Varal 38/454 - Ano IX - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;)

Horário Político

Pergunto-me: Horário político, Para que? Para quem? Para os críticos? "Cão que late não morde" Muito do que se fala, morre. Contradições. Quem muito ladra nem se atrapalha. Corrupções. Cai, quem bem faz, na mesma malha: Fala e Falha... Fernanda Barros de Matos (Varal 37/453 - Ano IX - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;)

Neve no Brasil

Neve no Brasil, até pode ser, mas eu não vi... O que vejo em Brasília, está longe do branco, Carregado de poeira, Não é neve, é nevoeira, Tristes e secas sujeiras... Fernanda Barros de Matos (Varal 36/452 - Ano IX - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;)

Candidato Ficha Limpa

Decepções... Antigas escolhas, enganosas promessas. Eu, eleitora tola... Ele, nem confessa... Será que há ficha limpa em candidatos, Para além dos bonitinhos retratos? Fernanda Barros de Matos (Varal 35/451 - Ano IX - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;)

Eleições

É tempo de eleições: Momento de propagandas - poluições visuais. Visões e Previsões, Assustadoras Corrupções... Políticas distorções. Invasivas obrigações. Decepções... Fernanda Barros de Matos (Varal 34/450 - Ano IX - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;)