Uma eterna carícia. Um olhar escondendo o choro do medo da perda. Uma música forte, cantando a pressão do pulsar da vida, do coração amedrontado, da despedida do seu amor. Uma liberdade do sentir, Uma música escolhida para se repetir. Uma, duas e três vezes. Uma pressão do sentir, sai do coração e escorrega para as mãos. Mãos que se aprisionam, Mãos que se auto-pressionam, Mãos que se impressionam. Uma leve pressão, de uma outra mão, aquela, a mesma, que escolheu apertar o som, aquela, a mesma, que permitiu a liberdade do sentir, aquela, a mesma, que junto sentiu. Uma outra mão, Lenta... quase sem movimento, Às minhas mãos e ao meu coração tocou. Uma eterna carícia. Fernanda Barros de Matos 31-01-2007