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Mostrando postagens de janeiro, 2007
Uma eterna carícia. Um olhar escondendo o choro do medo da perda. Uma música forte, cantando a pressão do pulsar da vida, do coração amedrontado, da despedida do seu amor. Uma liberdade do sentir, Uma música escolhida para se repetir. Uma, duas e três vezes. Uma pressão do sentir, sai do coração e escorrega para as mãos. Mãos que se aprisionam, Mãos que se auto-pressionam, Mãos que se impressionam. Uma leve pressão, de uma outra mão, aquela, a mesma, que escolheu apertar o som, aquela, a mesma, que permitiu a liberdade do sentir, aquela, a mesma, que junto sentiu. Uma outra mão, Lenta... quase sem movimento, Às minhas mãos e ao meu coração tocou. Uma eterna carícia. Fernanda Barros de Matos 31-01-2007

A Ganhadora

Um outro filme de um outro cavalo. Um mesmo filme, de “Um Ganhador”. A história de um homem e sua família. Um homem, O despedido, Uma égua desacreditada, com a pata quebrada. Uma filha, uma menina, uma sábia, Sofia. Sofia e a égua dividindo o mesmo picolé. Uma égua amada e recuperada. Uma nova corrida. Um homem, o pai, o ditador, Vende a égua e deixa a menina na dor. A despedida. A filha, a sábia Sofia, escreve uma história. Um castelo, um homem falido, um cavalo, o Ganhador. O homem, o pai, o leitor, Recompra a égua e ensina a menina o amor. A história de uma menina e sua família e sua égua. Uma menina, A destemida, A que acredita. Um outro dia, um mesmo dia. Saudades, de um amor. A história de um homem e sua família. Um homem, O despedido, Uma filha desacreditada, com a fé quebrada. Um neto, um menino, um sábio, Felipe. Qual a cena mais bonita? Pergunta o avô. A filha responde, Quando o pai recompra a égua e ensina a menina o amor. O avô responde, Quando o homem, o pai, vira o leitor