Em homenagem ao meu amigo Nelson. Cabelos brancos brilhosos, Bonitos, compridos, bem tratados, combinados, Com a camisa, bata simples, branca, linda, Lindo sorriso, de quem agradece, orgulhoso e tímido, e talvez, cansado, aliviado e amado. Tudo chama-me, minha atenção, Parece-me que lhe voltou a pulsar, a brilhar, a Paixão! Das frias janelas espelhadas, que cobrem frias edificações modernas, que cobrem os frios modernos executivos de lá de dendro, que encobrem... Vi reflexos de cores, menos frias e mais quentes. Talvez, novas formas, novas histórias, novas visões. Tudo chama-me, minha tensão Parece-me que lhe voltou a pulsar, a fotografar, a Paixão! E como taça de cristal vazia saio De onde mal cheguei, atrasada, não vi nada... Talvez porque sairia mais apaixonada, pela arte, pela poesia, pela palavra ainda em mim calada. Volto para casa, com o gosto do vinho que ainda beberei, e com o pouco ou tudo que avistei: Parece-me que lhe voltou a pulsar, a declamar, a Paixão! Que "bão&quo