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Mostrando postagens de fevereiro, 2007

Sim, Amor!

Por que se precisa de tempo? Por que não pode acontecer no primeiro olhar? Por que insistem dizer que isso é irreal? Por que não mergulhar e acreditar, É amor sim! Por que sempre reduzir a paixão? Já tão vulgar e fugaz? Por que duvidar do coração? E pensar que é só mais um rapaz? Não! Dessa vez não! Se ele não acredita, Se ele tem medo, Se ele simplesmente não quer sentir... Eu não desisto! Nem que eu ame somente as lembranças, Dessa vez não vou me iludir, Quero o amor sentir, Em sua profundidade, intensidade, Nem que seja na dor, Na saudade, Do primeiro momento em que te vi! Fernanda Barros de Matos

Adeus

A festa rola lá embaixo, animada, E eu aqui em cima só, trancafiada, Na minha dor, no meu amor, Na despedida. Você definitivamente me esqueceu. Vejo você do outro lado do computador, Disponível, para o que é teu. Eu não sou tua, você não é meu. Adeus. O meu grito sussurra no meu ouvido: Chega de amar que não me ama! A vida, lá embaixo, chama, Alguém grita, convida: vem dançar! Sim, eu vou dançar, dancei, nosso amor dançado, dançou, estou dançando! Chega de você, você chegou de mim, E só me resta, sozinha, dançar o fim. Que a festa se faça novamente, em meu coração dilacerado. Você está do outro lado, E eu, aqui, Dançando a falta do amor... Fernanda Barros de Matos

Perfume de amor

Essa noite, sonhei com um perfume que acabou. E eu, no sonho, me dizia: Esse frasco de perfume vazio vai para minha coleção. Não recordava esse sonho, Ao acordar. Mas acordava de um outro sonho, O sonho de ter você, O último perfume de amor que inspirei. Levantando da cama, resolvi desistir. Quanto tempo mais eu teria que esperar? Quantas noites mais eu teria a chorar, Pelo seu perfume de amor, que tanto respirei? Estarei novamente com pessoas que não conheço. Mas não há diferença, eu não mais te reconheço! Tomei um demorado banho, Escolhi uma roupa simples, Penteei meu cabelo, Passei um perfume. Que perfume? Acabou! Mais um para minha coleção. O sonho de você findou. Frasco vazio, dolorido coração. Fernanda Barros de Matos 04 de fevereiro de 2007

Agonia

Ai que agonia, Qual será a sua resposta? Será dada em rebeldia, à minha loucura tosca? Quanta ansiedade para ser concedida, Uma nova história de amor concebida, E eu, minha mais íntima vontade, atendida. Entregue-se Permita-se Dispõe-se Deseje-me Procure-me Conceda-me Quanta ansiedade, para a sua verdade conhecer. Quanta insanidade, De na espera, sofrer. Ai que agonia. O que importa a sua resposta? Qual seja ela, Eu já me entreguei, eu já permiti e já me dispus, Desejo você, quero você! 01 de fevereiro de 2007