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Mostrando postagens de julho, 2010

No Passado

Quando ti conheci no passado da juventude, Não te dei muita bola, como pude? Que deus me ajude, a reencontrar você noutra atitude... Com toda a tua virtude, que eu desfrute Da tua magnitude... Fernanda Barros de Matos (Varal 33/449 - Ano IX - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;)

Amizade

Ouvi de você: "Quero de ti apenas a amizade..." Duvido que você esteja falando a verdade! Vi nos seus olhos, li no seu peito, escutei da sua alma: "Estou com saudade, de liberdade!" Fernanda Barros de Matos (Varal 32/448 - Ano IX - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;)

Tsunami

Dancei com você. Como foi maravilhoso! Como foi glorioso, encontrar um movimento silencioso, discreto, novo e espontâneo, em você e em mim. Fluidos como água... Dancei com você. Como foi doloroso, ver você meio buliçoso, Ver suas águas, Tsunami furioso... Fernanda Barros de Matos (Varal 30/446 - Ano IX - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;)

Ladina

Volto de viagem, Da África à brasileiragem, Do negro ao branco, meio manco, Do puro e natural ao cultural, condicional... Sou como escrava, ladina, aprendendo a ser menina, a vivenciar minha parte interna e divina... Fernanda Barros de Matos (Varal 31/447 - Ano IX - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;)

Escutar você...

Ver você (é): tão prazerozo. Falar com você (é): tão curioso. Escutar você (é): tão talentoso. Algumas vezes não sei o que escuto, Outras vezes não quero entender o que escuto, Porque nessas vezes, no fundo, eu sei o que escuto: eu falhei. Erro porque desaprendi a ser livre, porque repito o que me ‘desensinaram’... Erro porque fui mandada demais, porque fui obediente demais.. Erro porque entendi que um dia é dia de obedecer, porque noutro dia é dia de mandar... Erro porque sou humana, porque sou desumana... Algumas vezes eu sei o que escuto, Outras vezes não sei o que fazer com o que escuto, Porque nessas vezes, no fundo, eu não sei o que escuto: eu falhei? Ver a mim, não tão prazerosa. Falar comigo, não tão curiosa. Escutar a mim, não tão talentosa. Escrevo estas palavras para meu filho. Como é difícil quebrar em mim o vício cultural do mandar, como é custoso verdadeiramente escutar a mim, a ele e as crianças. Eu tento escutar cada vez mais. E isso eu lhes desejo. Anseio que as crianç

O Beijo de Adeus

Você nunca se decidiu, De um lado para o outro, nunca ficou. Na sua indecisão, deixou: tristes lembranças e partiu... boas lembranças e voltou... Hoje, o Beijo de Adeus eu te dou, Desejo-te felicidade, viu... Fernanda Barros de Matos (Varal 29/445 - Ano IX - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;)