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Mostrando postagens de agosto, 2011
Seca boca Arde meus olhos Cansados do fim do dia... Toalha molhada No pé da cama aconchego do início de um outro respiro... Doce sono Suspiro... Fernanda Matos ,
Meus sonhos me ardem...   Eu queimo pelos meus sonhos... Fogo que queima e arde, que me mantém acesa e iluminada. Fernanda Matos
Quero crer-me poeta,   mas nem sempre me acordo com tal crença...   Há dias preguiçosos,   que sigo as trilhas conhecidas,   que me penso,   ser diferente, que me perco na expiração dos motores velozes, ferozes e mal cheirosos dos enlatados carros de fora... Confesso-te, prefiro esses domingos que respiro o vento das árvores, do meu jardim e não penso, vivo, escrevo e creio em mim, poeta, sim... Fernanda Barros de Matos
Antigos Corredores,   que correram num tempo, e não correm mais.   Aparentemente parados, aprisionados   nas fotos das lembranças...   Corredores que não correm mais,   porque voaram da superfície da cena... Fotografadores entre os cobogós da vida, no fundo, lá no fundo, dos corredores do passado, não há o tempo que os separe ou os ignore... Há sempre as portas de várias histórias... Fernanda Barros de Matos
Desejos Na alta altitude Do caminho das minhas rugas, Percebo a base das minhas escolhas: A sinceridade crua e nua..... Fernanda MAtos
Para quem vive a vida naturalmente Com os instintos a flor da pele Com as tristezas e medos diante das perdas Com a luta para refazer caminhos Com seus desencontros e reencontros Com a transformação da vida vaidosa em uma vida repleta de paixão... Para você uma sugestão de filme: "O Encantador de Cavalos" Fernanda Matos
um aceno ao longe, rapido reencontro. Um grito num instante, Saudades!!... Uma resposta marcante, eu tambem!!.. Um pedido ao universo: que rapido ocorra o retorno e longa seja a estadia... Fernanda Matos
Tem momentos simples e inesquecíveis na vida... Um menino ao dormir   embalado por essa música   tocada noutros inesquecíveis momentos... Fernanda Matos
No Canto   O silêncio da saudade: A dança da flor, O toque de amor, O reencontro de mim... Num canto, eu eterna, terna, aprendiz, Escuto o Pio amigo, Que há dentro e fora de mim... Minha herança: de você. Fernanda Matos

Ao meu amor... que seja infinito...

Ao meu amor... que seja infinito... Que sejam sinceras, Nossas ouradas alianças, em juras trocadas: Eu juro te amar, enquanto eu te amar, E você me jura contar se não mais me amar... Ao meu finito amor... Fernanda Barros de Matos (Varal 27/495 - Ano X - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;) 

Timidez

Atrás das lentes Vejo tua timidez Ela te faz tão sensível... E tão intelectual... Larga disso homem, sai do esconderijo, Acorda teu lado animal... (sem ser do mal...) Fernanda Barros de Matos (Varal 26/494 - Ano X - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;) 

Audácia

Qual meu nome Fernanda Que significa ousada, Aquela que segue sempre em frente... Eu sigo, ainda tímida, buscando no meu apelido Fê, O início de uma audácia pra valer: Construir uma casa no campo, com meu filho, amigos cães, cavalos e corujas, minhas músicas e meus livros... Fernanda Barros de Matos (Varal 25/493 - Ano X - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;) 

Basta!

Basta! Cansei de me sentir assim. Basta de ser bastarda! Nessa cidade grande sem fim. Pasta de alecrim, traz a alegria dourada de quem nasceu no campo, onde nem foi semeada... Fernanda Barros de Matos (Varal 24/492 - Ano X - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;) 

Tentar e Errar

Não há erros Que não sejam tentativas. E não há tentativas Que sejam erros. Errar é tentar. Tentar não é errar. "No fim, tudo dá certo..." Fernanda Barros de Matos (Varal 23/491 - Ano X - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;) 

Temperança

Temperança: Tempo e Esperança, Equilíbrio... Tudo tem seu tempo, Se não me falha a esperança. Equilíbrio... Tempero e Aliança. Fernanda Barros de Matos (Varal 22/490 - Ano X - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;) 

Desejo Pueril

Como um filhote de cão, Que acaba de chegar ao novo lar, Correndo para lá e para cá, Você descubre um graveto para brincar, Joga para mim para me conquistar, Abana o rabo e no meu colo quer ficar. Eu te acarinho e você? Você me escuta? Auauau... Fernanda Barros de Matos (Varal 21/489 - Ano X - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;) 

A Marca da Lágrima

Meu rosto manchado do preto lápis que marcou minhas lágrimas. Teu rosto seco, descarado do incolor e fino traço que nem te marcou meu passo. Choro para me limpar de você... Fernanda Barros de Matos (Varal 20/488 - Ano X - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;) 

Paixão (de Cristo)

Tua voz e teu olhar. Tuas mãos e teu beijar. O primeiro jantar. A última ceia, a traição, a prisão. O julgamento, a flagelação, a crucificação. Tudo tão rápido e inesquecível Foi o drama da nossa paixão (como a  de cristo)... Fernanda Barros de Matos (Varal 19/487 - Ano X - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;) 

O Beijo

Há anos hibernando, Na caverna dos segredos, Tímido e trêmulo, Do esconderijo saiu. Da tua boca À minha boca, O Beijo nos sorriu. Fernanda Barros de Matos (Varal 18/486 - Ano X - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;) 

Teu Vulto

Entre minhas mãos A taça de cristal que me ofertastes. Adentro-a. Dentro, Teu vinho goteja O orvalho da manhã Que ainda não aconteceu. Fora, vejo o teu vulto de volta... Fernanda Barros de Matos (Varal 17/485 - Ano X - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;) 

Luz nas Tuas Trevas

Mãos sufocadas Nas nuvens enfumaçadas. O Fogo é da destruição, Almas amaldiçoadas. Cinzas te enxergo. E enxergo em ti, por fim, Um fiapo de luz nas tuas trevas... Fernanda Barros de Matos (Varal 16/483 - Ano X - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;) 

Lágrimas de sangue

Desejei-te. Confie-me a ti. E tu me aceitaste. Tu me envolveste e me enganaste. Por ti chorei. Chorei lágrimas de sangue de vingança e de horror de me ver te desejar toda a minha dor! Fernanda Barros de Matos (Varal 15/483 - Ano X - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;) 

Infortúnios

Teus infortúnios destruidores Explodiram minha casa, Alagaram minha cidade, Arrasaram minha vida. Tu te achas poderoso? E foste. O que construiste, estragaste... O resto dos destroços, agora, cuido EU! Fernanda Barros de Matos (Varal 14/482 - Ano X - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;) 

Canoa velha

Chora velha canoa. Chora. O rio é imenso. Chora solitária canoa. Chora. Canoa pequena. Lava tua alma, Afunda teu corpo e acorda: Há vida debaixo da superfície! Fernanda Barros de Matos (Varal 13/481 - Ano X - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;) 

Pôr do Sol

No Pôr do Sol Duas violas afinadas Tocam em harmonia. A velha aprende limites, A nova ensina desafios. Os cantadores dedilham Notas em parceria. Fernanda Barros de Matos (Varal 12/480 - Ano X - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;) 
As quedas também embelezam o chão que piso... Há o tempo de florescer e alegrar... Há o tempo de apodrecer e adubar... Todo o dia que amanhece também anoitece... Até o novo dia acordar. Fernanda Matos

Asas Quebradas

Tuas asas te voaram Alçaram-me e me beijaram. Tuas asas te voltaram Sem bons ventos, longe pousaram. Êta pássaro voador, Tuas asas estão quebradas ou teu silêncio é de dor? Fernanda Barros de Matos (Varal 11/479 - Ano X - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;) 

Fuga

Eu te procurei. A ti me entreguei. Em ti me testei. E gostei. Pensei que gostei. E me enganei. Era tudo invenção, fuga, contradição... Fernanda Barros de Matos (Varal 10/478 - Ano X - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;) 
Difícil foi sair da cama hoje e continuar minha caminhada... Recompesador foi ter saído e caminhado... Obrigada Sol por beijar minha face e gritar aos meus olhos, ACORDA!!!! Bom dia a todos! Fernanda Matos

Escolhendo Desafios

Para algumas pessoas, férias são momentos em que a seriedade da escola fica de “altas”. Não é preciso fazer tarefas, ler textos e livros, estudar determinadas matérias, fazer cálculos, obedecer às regras de convivência, etc. Doce ilusão. Doce mesmo, porque observo que nas férias o aprender é inevitável, todavia, muito mais leve e prazeroso e me arrisco em dizer, mais ainda completo, porque ultrapassa a barreira do teórico e alcança a delícia espontânea do viver. Experimentamos em família férias bem diferentes. Fomos para outra cultura, outra língua, outra moeda, outra estação. E enquanto o motorista nativo nos levava pelas quarenta fechadíssimas curvas acima, até chegarmos à pousada, tivemos a doce oportunidade de aprender e ver as nossas crianças, naturalmente interessadas, aprendendo, também das coisas de escola que tantas vezes são ofertadas tediosamente. Olhares curiosos, perguntas infinitas, escuta atenta. ”Quando neva? Quais as árvores que vivem na neve? Quais os animais das mont

Fogo que Arde

Das lenhas queimadas Nas lareiras ligadas Da pousada, Eu senti O fogo em mim e em ti. E no trincar das nossas lascas, ardi, solitariamente, sofri. Fernanda Barros de Matos (Varal 09/477 - Ano X - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;) 

Acolhedoras Diferenças

Enquanto pias, Eu mio... Enquanto ciscas, Eu lambo... Enquanto pintas, Eu engatinho... E nossos pelos nos aninham... Fernanda Barros de Matos (Varal 08/476 - Ano X - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;) 

Tua Cabeça em Tuas Mãos

Teus olhos deflagram Teu susto e teu medo ao perceberes Que tua cabeça em tuas mãos, É excesso de controle, Falta de entrega, Decaptação, Ilusão... Fernanda Barros de Matos (Varal 07/475 - Ano X - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;) 

Tuas minhas Mãos

Cuido de minhas mãos: Hidrato a pele, amacio... Corto e pinto as unhas, acaricio... Cuido de tuas mãos: Acolho tua pele, acarinho... Limito tuas unhas, avalio... São tuas as minhas mãos? Fernanda Barros de Matos (Varal 06/474 - Ano X - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;)

Ventre em Flor

Invisível amor, Perfuma-me de flor, Amacia-me a pele, Gruda-me, sele-me, Adocica meu ventre, Semeia-me, entre, entre... Fernanda Barros de Mato (Varal 05/473 - Ano X - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;)
Pensando em algumas pessoas,  desejei num lapso de memória,  num instante passageiro,  que eu não tivesse me desiludido...  logo em seguida,  que eu não tivesse me iludido... Fernanda Matos
Que belo início de segunda... Se o belo não está dentro, Contento-me com o de fora, Mais que isso, Apoio-me na natureza... Fernanda Matos
Caminhando... Sai de casa, senti frio e pensei: "loucura andar tão cedo..." Loucura é perder, tão cedo, o espetáculo do nascer do sol... Voltei para casa, aquecida e pedi aos céus:  "Inspirem-me, cedo, todos os dias,  a sair da cama e andar pela certeza e beleza  de que é sempre tempo de renascer! Fernanda Matos

RESUMIDAS IMPRESSÕES: PONTES DE MADSON

Filme dirigido por Clint Eastwood Por Fernanda Matos “ Ao envelhecer perdemos nossos medos ”, herança ofertada por Francesca aos filhos, numa carta em que apresenta o seu segredo maior, seu amor eternalizado por outro homem que não o marido e pai, mas um estranho, um viajante, um fotografo, Robert. Um amor escondido, silenciado e vivenciado à intimidade de apenas quatro dias e à distância do resto de suas vidas. Francesca tem quatro dias de folga da família, seu marido e dois filhos adolescentes viajam para uma exposição rural, e ela fica em sua casa, em volta de ninguém e de toda a natureza. Não que a família dela lhe seja uma cruz a ser carregada, mas no momento seu desejo era de estar só para ela, onde as tarefas rotineiras fossem brindadas com um delicioso chá gelado, com a falta de horários e compromissos e com uma história inusitada. Quem nunca desejou isso? Ter uma família ou não tê-la são as possibilidades. Porque não se pode ter as duas coisas juntas, porque a nossa sociedade