Para algumas pessoas, férias são momentos em que a seriedade da escola fica de “altas”. Não é preciso fazer tarefas, ler textos e livros, estudar determinadas matérias, fazer cálculos, obedecer às regras de convivência, etc. Doce ilusão. Doce mesmo, porque observo que nas férias o aprender é inevitável, todavia, muito mais leve e prazeroso e me arrisco em dizer, mais ainda completo, porque ultrapassa a barreira do teórico e alcança a delícia espontânea do viver. Experimentamos em família férias bem diferentes. Fomos para outra cultura, outra língua, outra moeda, outra estação. E enquanto o motorista nativo nos levava pelas quarenta fechadíssimas curvas acima, até chegarmos à pousada, tivemos a doce oportunidade de aprender e ver as nossas crianças, naturalmente interessadas, aprendendo, também das coisas de escola que tantas vezes são ofertadas tediosamente. Olhares curiosos, perguntas infinitas, escuta atenta. ”Quando neva? Quais as árvores que vivem na neve? Quais os animais das mont