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Mostrando postagens de julho, 2011
De volta as montanhas marrons esverdeadas,  sei que meu lugar é mais rural do que urbano.... Também com barros e matos no nome,  só poderia eu me identificar  em volta de muita natureza. Fernanda Matos

Neve

Foto: Fernanda Matos Em meio as montanhas de neve, Percebo a grandiosidade da natureza: Encontro no frio um calor infinito. Encontro nas quedas novos desafios. E apesar do mesmo medo,  Alterno timidez e ousadia. Escorrego entre gigantes dedos,  Na certeza, de que do chão não passo,  E na incerteza, de que com o vento eu voou e sopro... O sopro simples de uma respiração Desacostumada a grandes altitudes, Esperançosa por novas atitudes. Em meio as enormes montanhas de neve,  Percebo minha pequenez e minha beleza. E me encontro em paz. Fernanda Barros de Matos
‎... montanhas brancas de neve  são marcas inesquecíveis e incontestáveis  da existência divina...  parte de mim está lá para sempre. Fernanda Matos

Os Livros Infantis

Não sei se é indignação, preocupação, ou excesso de preciosismo, mas tenho ficado muito incomodada com alguns dos livros infantis ofertados às nossas crianças, nas livrarias, nas escolas, em casa... Sei e já foi dito em outro artigo, que o mundo da criança passou a existir nos fins do século XVII, início do século XVIII. Antes, a criança era vista como um ser com “defeito”, um adulto incapaz... Sei também que os livros infantis nasceram nesta época, a partir dos primeiros livros de adultos, que tiveram em suas capas, as primeiras ilustrações. Ilustrações que despertaram o olhar curioso das crianças e, ao mesmo tempo, de alguns escritores observadores da falta de livros ofertados ao público infantil. Escritores que transcreveram as histórias orais contadas nas rodas, onde estavam todos misturados adultos e crianças, sem discriminação de quais histórias seriam as mais indicadas à infância. Sei que as escolas nascem da necessidade do adulto em preparar uma criança para se tornar “o melhor
O sol me aquece e me ilumina...  o mar me refresca e me alimenta...  a terra me assegura e me materializa...  o vento me sopra e me solta...  a chuva me acolhe e me chora...  e a neve??? eu a espero. Fernanda Matos