Por Fernanda Matos Escolhi este livro, nessa minha semana atribulada, apressada, por ele ter apenas 96 páginas, assim, eu o terminaria a ponto de deixar “blogada” no fim de semana minhas resumidas impressões... Para minha surpresa cada página, ou melhor, a cada frase uma cena ou muitas, as páginas triplicaram de informações. O autor é detalhadamente descritivo, vejo mesmo um monte de pequenas cenas, no livro e em mim, quase sentindo o cheiro que haveria nelas, com certeza, relembrando antigos odores... Antes mesmo de começar , peguei minha lanterna para iluminar a dedicatória, o escuro que dá medo a muitas pessoas: “ A meu pai, que prometeu ”. Prometeu o quê? Isso nem tanto me interessa... mas será que cumpriu? Acho que não, afinal se o autor escolheu a palavra “prometeu” ao invés, por exemplo, da palavra “realizou”, tendo a compreender que tudo parou na promessa. Por outro lado, Prometeu, na mitologia grega, não foi quem roubou o fogo dos deuses para dar aos homens? Então, posso ente