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Mostrando postagens de março, 2010

Amanhecer

Amanhecer. Amanhã sei, A mãe ser: Ama e sei. Amanhecer, Conceber, Conhecer, Ser mãe, ontem, hoje e amanhã e de manhã... (e à tarde e à noite) Maternar, Amar, Gestar e Criar! Fernanda Barros de Matos (Varal 10/374 - Ano VIII - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;)

Pai e Filho

Na condição de filha e uma filha adulta, alterno, em mim, a necessidade de dar a atenção que os meus pais merecem, até por retribuição a toda atenção que me deram, e o desejo de receber deles ainda toda a atenção que eu ainda quero, porque sou filha e preciso de conselhos e de amor de mãe e de pai... Na condição de mãe e uma mãe eterna aprendiz, alterno, em mim, o estar disponível para o meu filho, pelo grande amor que sinto e pela convicção que tenho na criação (não gosto do tom dado, social e autoritariamente, à palavra educação) cotidiana, com qualidade e quantidade, de uma criança que vive cada momento como o momento... alternando com o antigo hábito, ainda um vício em mim, de exigir dele o respeito, que em tempos antes fora obrigação dos mais novos para com os mais velhos... pensamento viciado, mas em processo de cura, pois acredito que respeito não é algo que a gente dá ou recebe, ele simplesmente acontece, naturalmente, como consequência do bem viver da relação. Cora, com simpli

Nasci Antes do Tempo

Realmente, eu nasci com oito meses... na época não existia vacinas para eritroblastose fetal, doença hemolítica por incompatibilidade do RH... Minha mãe era RH negativo, eu era a terceira filha, os dois primeiros, RH+. Não foi uma gestação fácil para nós! E marca em mim uma sensação de estar adiantada e atrasada ao mesmo tempo. Adiantada, porque nasci antes do tempo fazendo coisas antes do tempo... atrasada porque ao fazer as coisas sem ter condições, sinto-me limitada, ou melhor, atrasada... nesses estudos meus de Cora Coralina, encontro nela a mesma sensação vivida e escrita por ela. Bom desfrute para vocês! Nasci antes do tempo Tudo que criei e defendi nunca deu certo. Nem foi aceito. E eu perguntava a mim mesma Por quê? Quando menina, ouvia dizer sem entender quando coisa boa ou ruim acontecia a alguém: Fulano nasceu antes do tempo, Guardei. Tudo que criei, imaginei e defendi nunca foi feito. E eu dizia como ouvia a moda de consolo: Nasci antes do tempo. Alguém me retrucou. Você na

Pássaro Preso

Ainda não identifiquei as referências desta foto... se você souber me diga, por favor. Juca, presente dado ao menino, Felipe. Juca, pássaro preso, cantava. Felipe, menino livre, encantava e, reclamava da gaiola que limpava. Água e comida colocava, o jornal trocava e sempre afirmava: - Se Juca tem asa, só o mundo é sua casa. Felipe, presente dado a Juca, abriu a porta da gaiola que reclamava: - Juca, se você tem asa, cuide você da sua casa! Fernanda Barros de Matos (Varal 09/373 - Ano VIII - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;)

Mão

Ainda não identifiquei as referências desta foto... se você souber me diga, por favor. Meu pulso dói. Minha mão está tensa, mas aberta. Sou apoio, mas preciso de uma outra mão. Seguro as rédeas, mas quero as "mãos de seda". Não posso mais controlar, eu me entrego. Não posso mais esperar, eu imploro. Quero Receber, Ter, Prazer, Ser, Vencer! Fernanda Barros de Matos (Varal 08/372 - Ano VIII - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;)

Boca que se cala

Arte Neli Neto Boca que se cala, suave e sábia. Boca que não briga e nem obriga, escuta e espera. Boca que não engole e nem cospe, Fecha-se e Protege-se. Boca que não come comida enlatada... Fernanda Barros de Matos (Varal 07/371 - Ano VIII - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;)

Perdão

Ainda não identifiquei as referências desta foto... se você souber me diga, por favor . - Perdão? Como posso lho dar,   depois dele me abandonar e me rejeitar?   Como posso conseguir,   parar de lho e me ferir?   O que fazer, para as mágoas esquecer? - Perdão? Peça-me minha mão, menina...   Peça por mim, eu te liberto sim, minha filha... Fernanda Barrros de Matos (Varal 06/370 - Ano VIII - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;)

Paz em Gaza

www.soulbounce.com/soul/2009/02/hot_like_ayah ... Faixa de gaze, tecido fino, de trama aberta, fabricado em terras palestinas, cuida de machucados, espalhados pelo mundo. E o mundo, descuida dos machucados, espalhados para além da Faixa, que por "tersido" dividido, tramado, bloqueado, implora e guerria por sua casa, Paz em Gaza. Fernanda Barrros de Matos (Varal 05/369 - Ano VIII - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;)

Matthew Handelman

Pesquisando na Internet fotos, encontro Mathew Handelman. Ainda não encontrei sobre sua vida, mas no seu blog -  http://www.singingshadow.com/main.asp e http://www.erochron.com/main.asp - encontrei sobre seu trabalho. Sua fotografia tem como objeto, pessoas "comuns": professores, advogados, pais, estudantes, músicos, terapeutas, engenheiros, curadores, uma variedade de tamanhos, idades e situações da vida. Homens e mulheres que nunca posaram para o retrato antes, e que querem por exemplo, criar, com as fotos, presentes especiais para o Dia dos Namorados, ou dias especiais, casamento, noivado aniversário, ou ainda, para comemorar as transições da vida. O que todos parecem ter em comum é o desejo de se verem e de se expressarem de uma forma nova e mais profunda. Adorei as fotos dele! Parabéns Matt.

Brincando com a Lua

Matthew Handelman, Hard to Wait, 2006. Foto modificada por Wania Porto, encantaventos.blogspot.com/2009/08/lua-cheia.html Eu toda Nua, Toco-me por dentro, Sinto-me ovulando bem no centro. É Lua cheia, Cadê você? Vem fazer bebê... Eu toda Tua, Uivando, brincando com a Lua, E você? Com teus amigos de beber... Fernanda Barrros de Matos (Varal 04/368 - Ano VIII - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;)

Porta Entreaberta

  Ainda não identifiquei as referências desta foto... se você souber me diga, por favor. Porta entreaberta, Sem rosto, Apenas uma mão Aberta. Sinto o gosto, Paixão. Acoberta-me, meu decomposto coração. Fernanda Barrros de Matos (Varal 03/367 - Ano VIII - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;)

Varal do Ano Novo

Ainda não identifiquei as referências desta foto... se você souber me iga, por favor. Ainda bem que acabou, o velho ano, Não vou mais lavar roupas sujas, Nem ouvir tuas desculpas. Quero um outro novo cotidano, Ao redor de cães, cavalos e corujas, Sem você, sem nós e sem culpas, Outras palavras estendidas no Varal do Novo Ano. Fernanda Barros de Matos (Varal 02/366 - Ano VIII - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;)

Natal da Criança que Fui

Ainda não identifiquei as referências desta foto... se você souber me diga, por favor. Era papai e mamãe juntos, Era viva ainda, Vovó Therezinha, Éramos três os filhos, os netos. Eram três os presentes, Eram três relógios na árvore escondidos, Era assim o Natal da criança que fui, Era uma família pequena, mas era... Fernanda Barrros de Matos (Varal 01/365 - Ano VIII - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;)

Rosas Mandadas

Ainda não identifiquei as referências desta foto... se você souber me diga, por favor Quanta covardia, Trocar palavras, Por rosas mandadas! Antes fossem Rosas Plantadas! Senhor ex, duas caras, Você estragou o meu dia, Mas a noite estarei recuperada.... Fernanda Barros de Matos (Varal 08/424 - Ano IX - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;)

Deitada sobre plumas

Foto: Quark, Dunas, http://br.olhares.com/Quark Deitada sobre plumas, Lembro-me quando éramos jovens em Natal: Depois de termos tomado umas, Em pleno carnaval, Transamos nas desertas dunas, Uma loucura total. Nua, sobre plumas, menos jovem, sinto-me ainda sensual... Fernanda Barros de Matos (Varal 07/423 - Ano IX - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;)

Chuvas de Verão

Foto: Fernanda Matos, Porto de Galinhas, Jan 2010 Na praia caminhando, Os raios solares no mar espelhando: Meus pensamentos, vão te pensando; Meus desejos, vão me esquentando; Meus calores, vão me queimando. E você? Vai, me deixando... Ainda bem que vem as chuvas de verão me limpando... Fernanda Barros de Matos (Varal 16/432 - Ano IX - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;)

Outonal

Ainda não identifiquei as referências desta foto... se você souber me diga, por favor. Como folha amarelada, cansada, ventada ao chão, acordo, seca e pronta, despedindo-me do verão. Sentindo minha energia outonal, Rogo aos deuses pelo sinal: De Ser, teu, fruto do que plantei, De voltar a Ser, tua, semente do que sonhei, De "permaneSer", tua, árvore que me sei! Fernanda Barros de Matos (Varal 15/431 - Ano IX - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;)

Minha Página em Biblioteca Virtual - Cora Coralina

ainda não identifiquei as referências desta foto... se você souber me diga, por favor... Fazendo parte do grupo Beco dos Poetas & Escritores, fui convidada para participar de um movimento literário onde cada membro escolhe um poeta a se dedicar, e inserir-se através de sua obra, na Biblioteca Virtual, constituída por outros poetas que homenageiam poetas... Escolhi Cora Coralina, por que? Primeiro porque é uma mulher... Segundo, uma mulher caseira... Ainda, uma mulher caseira que sempre escreveu no anonimato, até a ser achada... e quando achada, preencheu muitos com a sua riqueza de pedras, de amores, de rugas, de simplicidade... Escolhi Cora Coralina, porque quero aproveitar a oportunidade de conhecê-la... porque sei que dentro dela, tem algo que também está dentro de mim... Prestigiem: http://bibliotecavirtual.ning.com/profile/fernandabarrosdematos   E começo o site pelo poema que me toca no meu lado Mãe... E que tocará muitas das minhas companheiras mães... Mãe  (Cora Coralina) &

Haiti

Ainda não identifiquei as referências desta foto... se você souber me diga, por favor. O que está em cima, está em baixo; O que está perto, está longe; O que está fora, está dentro: Há terremotos em mim e no Haiti. Há terra e mortos em mim e no Haiti. Há morte na vida e vida na morte, em mim, e no Haiti, Porque o tudo e o nada vive e morre e revive em Ti! Fernanda Barros de Matos (Varal 6/422 - Ano IX - Exercício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas; 7 versos.)

Chuva Fina

Foto: Fernanda Matos, Rosa de frente de casa, outubro de 2009 Chove uma Chuva Fina em mim: Mal começamos já chegamos ao fim. Não experimentamos verdadeiramente o estado afim. Não deitamos juntos mais vezes no meu cetim. Você nem desvendou os segredos do meu jardim. Você nem revelou teus segredos de botequim.. Ver você partir, Choro, uma chuva fina, fininha assim... Fernanda Barros de Matos (Varal 5/421 - Ano IX - Exercício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas; 7 versos.)

Café da Manhã

Ainda não identifiquei as referências desta foto... se você souber me diga, por favor. De manhãzinha lentamente, acordar... Na praia longamente, caminhar... Mergulhar profundamente, no mar... Melão com Presunto, bolo, docemente, "tapiocar"... Com a família calmamente, conversar... Cotidianamente, Café da "Manhãzar"... Finalmente, Viajar! Fernanda Barros de Matos (Varal 4/420 - Ano IX - Exercício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas; 7 versos.)

2010

Mil e uma noites: Xerazaide conta histórias sem acabar. Seu esposo e curioso Rei Xerar, Desiste de matar, Põe-se a Amar. Dois mil e dez noites, é par, Desejo com muitos compartilhar: Amar, Sonhar, Brincar, Trabalhar, Contemplar, Galopar... Fernanda Barros de Matos (Varal 3/419 - Ano IX - Exercício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas; 7 versos.)

O Presente que Ganhamos

De todos os presentes que ganhamos, Três são os que mais precisamos: O Passado que lá trás deixamos, O Futuro que não mais ansiamos e O Presente em que estamos. De todos os presentes que me dei, Foi do tempo que me libertei. Fernanda Barros de Matos (Varal 02/418 - Ano IX - Exercício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas; 7 versos.)

Identidade

Partida Pele, Querença Quiescente, Resista. Revele Seu Sexto Sentido. Sente,  Teça e Tele, Uma Última Única Urgente Vez, Você. Fernanda Barros de Matos (Varal 14/430 - Ano IX - Exercício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas; 7 versos.)

Viajante

Ainda não identifiquei as referências desta foto... se você souber me diga, por favor. Quando menina sonhava em ser Viajante. Imaginava uma mochila nas costas, um mundo abundante, em seguir, Avante! Todavia, outra via, segui: amante. Namorei, casei, engravidei, Mãe me tornei! Faço outras tantas viagens, sem sair da minha casa aconchegante. Sou Anjo Voante; Lobo Caçante; Manso Elefante; Monstro Apavorante; Fada Elegante, Marujo Navegante... Sou mãe de menino de 10 anos e hoje, tenho uma mochila nas costas, sou Soldado Infante! Fernanda Barros de Matos (Varal 1/417 - Ano IX - Exercício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas; 7 versos.)

Salvador Dali

Roger Higgins, Salvador Dali, 1968 Salvador Felipe Jacinto Dalí nasceu em Figueras, Catalunha, na Espanha, em 11 de maio de 1904. Desde cedo revelou talento para o desenho e o pai, um tabelião, mandou-o a Madri para estudar na Escola de Belas-Artes de San Fernando, da qual seria expulso anos depois. Na capital espanhola conheceu o cineasta Luis Buñuel e o poeta Federico García Lorca. Suas primeiras obras, como "Moça à janela", enquadradas numa linha naturalista e minuciosa, já produziam uma ambígua sensação de irrealidade, que se acentuaria posteriormente. Em 1928, persuadido pelo pintor catalão Joan Miró, transferiu-se para Paris e aderiu ao movimento surrealista. Foi por essa época que conheceu a mulher do poeta Paul Éluard, Gala, sua futura companheira e modelo. Colaborou então com Buñuel em dois filmes célebres, Un chien andalou (1928; Um cão andaluz) e L'Âge d'or (1930; A idade de ouro) e pintou algumas de suas melhores obras: "A persistência da memória"

Janela

Salvador Dali, A Moça na Janela da Série Ana Maria (sua irmã), 1925 Abro Ela, sinto novos ares entrando: as férias. Debruço Nela, vejo novos horizontes: o mar. Sento Nela, sinto mais calma as batidas: das artérias. Espero com Ela, por você: passar. Falo com Ela, sobre minhas dores: tuas outras camélias... Choro Nela, eu não posso e não quero mais: te amar. Fique com todas elas, Eu fico com a JANELA... Fernanda Barros de Matos (Varal 9/425 - Ano IX - Exercício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas; 7 versos.)

Mulher

Ainda não identifiquei as referências desta foto... se você souber me diga, por favor. Caldeirão: princípio feminíno, símbolo da fartura, ventre de Mulher. Poção: misto de ervas, flores, raízes e uma colher. Invocação: pedidos espirituais, bençãos astrais, palavras do que se quer. Transformação: fogo, água, terra e ar, alquimia, magia e boa fé. Iluminação: do ocultismo à clara visão do que se é. Proteção: da donzela, da mãe e da anciã, deusa-bruxa-tripé. Gratidão: Assim seja, Assim é! Sou Mulher! Fernanda Barros de Matos (Varal 12/428 - Ano IX - Exercício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas; 7 versos.)

Música

Ainda não identifiquei as referências desta foto... se você souber me diga, por favor. Ontem depois que apeei, de longe te escutei: À negra Dona, montado, vi você concentrado, equilibrado, cadenciado. Teu corpo galopando, meu corpo arrepiando, eu te desejando... Por tal Música me encantei, apertei "replay". Na negra noite de ontem, encatado, ouvi você afinado, ritmado, harmonizado. teu corpo dançando, meu corpo fantasiando, eu te tocando... Pela sua Música me apaixonei, quero que você me dê "play". Fernanda Barros de Matos (Varal 11/427 - Ano IX - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos;)

Máscara Negra

Ainda não identifiquei as referências desta foto... se você souber me diga, por favor. Depois de tanta lamentação sufocada na calada, velada e estancada escuridão, Da minha face, descolo a máscara branca da submissão. Dos gritos não mais silenciados do meu porão, Dou ao mundo as minhas palavras carregadas de emoção e de razão: Devolvo a ti, a tua escolha pela rejeição, Decoro minha face com a Máscara Negra da Compaixão, Dou-te minha imagem, minha coragem, minha selvagem vida repleta de paixão! Fernanda Barros de Matos (Varal 10/426 - Ano IX - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos.)

Sou o Vento que Anda

Ainda não identifiquei as referências desta foto... se você souber, me diga, por favor. Um beijo, um abraço, um amasso, eu te traço: Sento em você, Sinto você, Cavalgo você. Galopo com o Vento (que anda), novas paisagens invento, nas fantasias adentro. Não sou mais uma dama, sou égua sem doma, sou filha duma... Eu ouso! Sou gozo! Que gostoso!... Suspiro...  respiro... e me retiro: Sou Vento que Anda, no leito, de quem eleito, sem preconceito, para tocar-me fora e dentro do peito. Fernanda Barros de Matos (Varal 13/429 - Ano IX - Exrecício do Grupo de Poesias Luna &Amigos; 7 linhas, 7 versos.)

Ernst Haas

Ernst Haas, 1982 "Eu vejo o que eu penso, Eu vejo o que eu sinto, porque eu sou o que eu vejo, Se não há nada para ver e eu continuo a vê-lo, Isso é poesia. Se há algo para ver e todo mundo vê, Essa fotografia" Em 1921, na Áustria, em Viena, nasce Ernst Haas, fotógrafo de grande sensibilidade, considerado por muitos como o pai da fotografia a cores e da fotografia em movimento. Quando criança sonha em ser pintor, mas em consequência da segunda guerra mundial, adolescente, alista-se na aviação alemã e vai trabalhar na manutenção de aeroportos. Com o fim da guerra, numa sociedade em agonia, troca nove quilos de margarina por uma câmara fotográfica. Aprende sozinho a fotografar e dá aulas para soldados americanos, em cursos organizados pela Cruz Vermelha. Em pouco tempo, faz uma exposição de seus trabalhos, também organizada pela Cruz Vermelha, e começa a colaborar com revistas como a alemã Heute e agências fotográficas como a Black Star. Em 1949, produz um ensaio sobre os prisi

Jean-Pierre Augier, O Mágico do Ferro

Em 1941, em Nice, no vilarejo de Saint-Antoine-de-Siga, nasce Jean Pierre Augier, escultor francês conhecido como o Mágico do Ferro. Filho de Josephine, uma dona de casa sensível e amorosa e de Pierre, um agricultor amante da caça e da pesca, apresenta já criança, sua criatividade e arte ao brincar com ferramentas e sucatas que recolhia no trajeto da escola. Em 1955, conclui o ensino primário e estimulado por miss Carpenter, sua professora, percorre museus, mosteiros, igrejas e catedrais, passando a ter um contato mais direto com as artes plásticas. Em 1956, sob orientação do escultor Marcel Maury cria colares e pulseiras feitas de escamas de pinhas. Entre 1961-1963, durante o serviço militar na Argélia, esculpe em madeira as figuras do deserto e cria peças de cerâmica inspiradas em gravuras rupestres. Em 1964, ao dar baixa do exercito, aprende a soldar e encontra o sucesso inspirando-se nas peças de ferro. Reconhece-se em sua obra o que ele mesmo denomina as quatro “virtudes cardeais”

O Verdadeiro Valor de uma Medalha...

Qual o valor de uma medalha para você? Reconhecimento externo? Sim, é a prova concreta que você se superou e superou alguém. E se a medalha representa não os três primeiros lugares, mas o décimo, por exemplo... Continua informando que você foi reconhecido como o décimo melhor daquela competição... Continua dizendo que você superou alguém e a si mesmo... E diz também, que você foi superado por alguém e que precisa de mais trabalho! Diz também, que a competição foi acirrada! Diz que é preciso polimento, entrega e confiança! Diz, que a vida é fluida, uma hora você está em cima, outra hora em baixo, pouco importa, O que vale é estar sempre no seu caminho! E qual o valor da medalha que não veio? É invisível! É infinito! Representa também uma superação interna, informa que você pode mais... Continua dizindo para persistir, para polir, para fluir... Por que você pode passar muito tempo por baixo, mas haverá a hora de estar por cima, e isso tanto faz, pois o que vale mesmo, é estar sempre por