Em passagem, Vivo a caminhar, De uma canto a outro da alma, Num eterno viajar. Em couraças, Sobrevivo no fechar, Um ponto a outro do corpo, Num eterno limitar. Em cantatas, Vivo a escutar, Num canto e outro do coração, Num eterno admirar. Em trapaças, Sobrevivo no firmar, Um pé e outro do mundo, Num eterno equilibrar. Em pastagens, Vivo a cavalgar, Num tanto a outro de Matos, Num eterno confiar. Em com outro, Sobrevivo a estar, De um pranto a outro do peito, Num eterno desencontrar. Encontro, Vivo a buscar, De um conto a outro da vida, Num eterno reinventar. Fernanda Matos Exercício de Poesia no 12 – Encontro – 13/09/2012